Tuesday, June 26, 2007

Motel de passarinho

Fatos interessantes sobre pombos:

Fato 1: Eles são pudicos. Apesar de serem uma espécie de sem-tetos do mundo aviário, não gostam de fazer suas pombíces carnais em público.

Fato 2: Apesar do fato 1, eles não têm a menor vergonha de usar a varanda alheia como motel.

Fato 3: Mesmo assim, quando são pegos no flagra no local mencionado no fato 2, fazem cara de paisagem e saem assobiando como se ficar se amassando na varanda alheia fosse a coisa mais normal do mundo.

Descobri esse lado paradoxal do pombo ao flagrar um casal de ditos cujos em pleno ato pombográfico, escondidinho atrás de um vaso na minha varanda. A descoberta foi feita quando resolvi investigar de onde vinha o incessante "coooooooooooooooooo, cooooooooooooooooooooooooo" que ouvia há longos e irritantes minutos.

Apesar de ser uma moça liberada nesses assuntos, acho meio que o fim da picada que a minha varanda, tão pequenina e mimosa, seja transformada em motel de passarinho. Fala sério. Alguém conhece alguma tática para espantar pombo?

Thursday, June 21, 2007

Bobagens geniais

Estou lendo um livro divertidíssimo e extremamente fútil chamado Bergdorf Blondes.

É um antídoto ao livro anterior que levei cinco meses para ler, uma obra japonesa pesadíssima que incluia, na mesma estória, suicídio, paranormalidade, coma e perda de memória. Eu sei, credo! Mas a capa era azul-bebê-pega-trouxa, toda meiga, e me deixei levar.

Por isso antes de embarcar em mais alguma aventura tétrica nipônica (meu fraco, confesso), resolvi ler o livro mais mulherzinha que consegui achar (outro de meus fracos, mas isso vocês provavelmente já imaginavam pelo teor desse blog).

Ainda estou na página 25, mas já encontrei frases impagáveis! A minha preferida até agora é:

"Esse dia foi tão ruim...um absoluto desperdício de maquiagem".

Genial!


Tuesday, June 05, 2007

Resfriado...

Homem é um bicho deveras estranho.

Eis que outro dia eu chego ao supermercado, depois de pegar ônibus lotado e ficar pra lá e pra cá o dia todo num calor senegalês.

Meio mal humorada, reclamo pro caixa que não tinha mais cestinhas para as compras.

O rapaz, naquela idade de pico hormonal que ignora rabugice em rabo de saia, se sai com essa:

Rapazote - Posso comentar uma coisa?
Eu - Claro.
Rapazote - Deixa pra lá.
Eu - OK.
Rapazote - Você cheira muito bem.
Eu - Aha??? Obrigada.
Rapazote - É um elogio.
Eu - Percebi!

Obviamente cheguei em casa toda prosa dizendo pro gringo-lindo que se ele não se comportar fujo com o adolescente sem olfato do Tesco.